2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso...
Introdução
Essa característica que Paulo menciona é muito importante, é algo como, “não briguento”. Muitos acabam afastando as pessoas quando agem dessa maneira. Aqui se trata daquele que comumente chamamos de “dono da verdade”, e que sempre quer impor essa sua “verdade” sobre os outros. Esse tipo de comportamento é muito problemático, pois quem vai conseguir viver ao lado de uma pessoa que acredita que sempre tem razão, e que só tem razão também os que pensam da mesma maneira, por bem ou por mal.
Raízes das contendas
Tornamos-nos pessoas contenciosas por vários motivos:
1 – por causa da nossa natureza pecaminosa: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3,23);
2 – por causa dos maus exemplos: muitos aprendem esse comportamento com pais, irmãos, amigos, chefes, etc.;
3 – por causa de maus hábitos: pessoas que aprendem a sobreviver controlando a vida de outras pessoas;
4 – por causa da insegurança: alguns gostam de discutir por terem sentimentos profundos de insegurança;
5 – por causa da amargura: a pessoa que deixa “o sol se por sobre a (sua) ira” (Ef 4,26), torna-se amargurada e consequentemente contenciosa.
O perdão
Se você, hoje se dá conta de que é uma pessoa contenciosa, é preciso fazer algo para que isso mude. Provavelmente muitas pessoas estão tristes por causa disso. Assim é necessário ter humildade para pedir perdão e dar oportunidade para digam a você toda a tristeza que seu comportamento vem causando ao próximo.
Material de Apoio:
GETZ, Gene A. A Medida de um Homem Espiritual. São Paulo: Abbapress. 2002.
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