Comentários

Quando escrevo algo e publico, sei que me coloco na condição de possível formador de opinião, porém, e quero que isso fique bem claro, tenho plena consciência de que minha opinião é apenas mais uma num universo de bilhões.
Assim, se você puder deixar um comentário sobre os textos que estão postados aqui, será muito interessante.
Se conversarmos sobre nossos dogmas, paradigmas e outras "verdades", poderemos juntos aumentar nosso alcance de visão e passaremos a enxergar um pouco além da ponta de nossos narizes, ou não.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Até a Morte de Cruz

Texto: Filipenses 2,5-11

 

5 Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, 6 que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. 8 E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! 9 Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

 Introdução

         A morte e ressurreição de nosso Senhor a Salvador Jesus Cristo, foi a ápice do plano de salvação, para salvar-nos da condenação e dar-nos vida eterna, elaborado por Deus.

         Para que isso acontecesse foi preciso que, da parte de Jesus,  uma serie de ações fossem realizadas, pois como já mencionamos a morte e ressurreição de Cristo foi o ápice do plano da salvação. Quero destacar com os irmãos três destas ações que podemos encontrarar no texto de Filipenses.

 

1ª parte: Ele esvaziou-se de sua Glória

6 que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo,...

 

·        A Bíblia nos ensina que Jesus é Deus, “1  NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1,1). Não um deus menor, ou um semi-deus, Jesus é Deus.

·        Sendo Deus, Jesus em nosso favor aceitou esvaziar-se de sua glória, ou como diz o texto da NVI, esvaziou-se de si mesmo.

·        Jesus abriu mão de parte de seu esplendor em nosso favor.

  

2ª parte: tornou-se homem

...vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. 8 E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo...

 

·        Aquele que é Deus, tornou-se homem em nosso favor.

·        O homem tem natureza pecaminosa, “5  Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” (SL 51,5), por isso deveria pagar o preço do seu pecado.

·        Por amor a nós, Jesus aceitou tornar-se homem, para que como humano, sem pecado, sofresse o que estava destinado a nós sofrermos, a morte.


3ª parte: e foi obediente

...e foi obediente até a morte, e morte de cruz!

 

·        Cristo aceitou esvaziar-se de sua glória, aceitou vir habitar entre nós, como um de nós, por obediência.

·        Para Jesus a obediência a Deus estava acima de todas as coisas, inclusive acima de sua própria vontade, "E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres." (Mc 14, 36).

·        A obediência de Jesus Cristo possibilitou que o plano de salvação elaborado por Deus fosse colocado em prática, e que tudo acontecesse exatamente dentro do plano do Pai.

 Conclusão

Porque Jesus esvaziou-se de Sua glória; porque Jesus aceitou ser homem; porque Jesus foi obediente, “... Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”.

         Jesus fez o que lhe foi determinado fazer. Nós homens devemos fazer o que esta também está determinado que façamos:

·        10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho

·        11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”.

(Sermão pregado no culto de adoração da 11ª IPI de Sorocaba em 14/12/08)

 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O nascimento de Jesus

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. (Mt 1,21)

Quando falamos sobre salvação damos maior ênfase à morte e ressurreição de Cristo, o Messias prometido por Deus. Esse comportamento não é errado, pois sem sombra de duvidas, sem a morte e ressurreição de Jesus não teríamos perdão por nossos pecados e tão pouco a vida eterna. Por outro lado, não devemos nos esquecer que para que a morte e ressurreição de Cristo pudessem acontecer, ele precisava nascer. O nascimento de Jesus, o salvador do povo de seus pecados, é um marco sem igual, pois foi um dos acontecimentos que possibilitaram o momento mais importante da Obra de Cristo, justamente sua morte e ressurreição.
            O nascimento de Jesus deve ser celebrado por todos os cristãos com especial alegria, pois naquele momento estava sendo iniciado o cumprimento de várias profecias encontradas no Antigo Testamento. Deus enviou Aquele que viria para libertar a humanidade do poder do mal. Ele veio. A promessa de enviá-lo foi cumprida. Ele veio e cumpriu tudo o que já estava estabelecido antes da fundação do mundo, realizou tudo como Deus planejará. Ele:
 “...foi concebido por obra do Espírito Santo. Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu, e está sentado à mão direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.” (Credo dos Apóstolos)
 Pr. Marcelo Cianelli

sábado, 6 de dezembro de 2008

Derrotando Gigantes

48  E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu. 49  E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra. (1Sm 17,48-49)
            Um dia ouvi um pastor dizer o seguinte: “fico feliz por Deus não ter me mostrado antecipadamente as grandes lutas que teria em minha caminhada como pastor, pois, caso isso acontecesse provavelmente eu teria desistido”. Não devemos entender essa frase como expressão de covardia ou falta de fé. Devemos entende-lá simplesmente como algo que aconteceria à grande maioria das pessoas em seu juízo perfeito, que quando ficam sabendo que determinado caminho é penoso, acabam escolhendo outro. Por isso Deus não permite o exercício da adivinhação do futuro.
Em nossas vidas existiram, existem e existirão grandes gigantes que nunca deixarão de causar problemas, enquanto não forem enfrentados e derrotados. Fugir das lutas, não resolve os problemas, eles precisam ser enfrentados, não importa o seu tamanho. Mas, antes do combate analisemos algumas considerações:
1 – Enfrentar grandes problemas á algo que intimida. Davi quando enfrentou o gigante Golias logicamente percebeu o tamanho do homem que estava à sua frente (2m50cm), porém também tinha em mente algo primordial: “o meu Deus é mais poderoso que o deus de Golias”. Claro que grandes problemas nos intimidam, mas devemos nos lembrar que “nosso Deus é maior que o nosso problema”;
2 – Enfrentar problemas é uma experiência solitária. Tanto do seu lado como do lado oposto Davi estava cercado de muitos guerreiros, porém a luta era entre ele e Golias, ninguém mais. Muitas vezes recebemos apoio de muitas pessoas, essa ajuda é ótima, pois nos da sensação de segurança, mas não devemos nos esquecer que a luta é nossa e nenhuma outra pessoa poderá realiza-lá em nosso lugar, pois está destinado a nós enfrenta-lá;
3 – Confiar em Deus é algo que nos dá firmeza na ação. Davi, como já destacamos, estava cercado de guerreiros, mas sua luta foi humanamente solitária, porém Deus estava com ele. Se por um lado muitas vezes estamos humanamente solitários, por outro temos sempre a companhia de nosso Deus, que quando clamado por meio do nome de Jesus, vem em nosso socorro;
4 – Vitórias são experiências prazerosas. A vida de Davi mudou completamente após sua luta com Golias. Talvez durante toda a sua vida tenha guardado na memória aquele memorável dia. Nunca devemos nos esquecer que Deus, em Cristo, tem nos presenteado com muitas vitórias. Devemos guardar em nossos pensamentos os grandes momentos em que, em nome de Jesus, alcançamos êxito;
5 – A luta pertence a Deus. Davi antes da luta disse o seguinte: “Saberá toda esta multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança, porque do Senhor é a guerra” (1Sm 17,47). Quando você anda na presença de Deus, e Jesus Cristo é seu Salvador e Senhor, a luta não é sua, mas sim de Deus, que não precisa de espada e nem de lança, pois Sua força é mais do que suficiente para nos salvar.
Levemos tudo isso em consideração e partamos para a luta, para vencer todos os gigantes problemas de nossas vidas, pois em nome de Jesus, pela fé, sabemos que todos eles estão fadados à derrota.

Pr. Marcelo Cianelli e Alithéia Cianelli


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Minha Esperança Brasil

Não perca esses programas,
e saiba que por nossa causa, Jesus teve que morrer e ressuscitar.



terça-feira, 7 de outubro de 2008

Desde a Antiguidade, ainda não se viu, nem se ouviu um Deus que trabalha por aqueles que Nele esperam.

Texto: Isaias 64,1-9

1 Ah, se rompesses os céus e descesses! Os montes tremeriam diante de ti! 2 Como quando o fogo acende os gravetos e faz a água ferver, desce, para que os teus inimigos conheçam o teu nome e as nações tremam diante de ti! Pois, quando fizeste coisas tremendas,  3 coisas que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram diante de ti. 4 Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam. 5 Vens ajudar aqueles que praticam a justiça com alegria, que se lembram de ti e dos teus caminhos. Mas, prosseguindo nós em nossos pecados, tu te iraste. Como, então, seremos salvos? 6 Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe. 7 que clame pelo teu nome, Não há ninguém que se anime a apegar-se a ti, pois escondeste de nós o teu rosto e nos deixaste perecer por causa das nossas iniqüidades. 8 Contudo, SENHOR, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos. 9 Não te ires demais, ó SENHOR! Não te lembres constantemente das nossas maldades. Olha para nós! Somos o teu povo!

 Introdução

         Muitas vezes diante das situações difíceis da vida tomamos atitudes que nos levam a piorar o que já nos parecia impossível solucionar. Algumas dessas atitudes são: a perpetuação do desespero e a inércia.

         Quando algo está fora de nosso alcance e depende totalmente de outra pessoa a realização, não temos outra escolha a não ser confiar na capacidade daquele que realizará ou nos dará condições de realizar a tarefa. Esse alguém que estou falando é Deus. Quando confiamos no Senhor e Nele esperamos a solução de nossos problemas, diz a Bíblia que Ele trabalha em nosso favor.

         Vamos ver ao que nos leva o desespero e a inércia. Também vamos verificar o que acontece quando Deus trabalha em nosso favor:

 1ª parte: Desespero

Desespero: Estado de grande desalento, de profunda tristeza ou mágoa; desgosto. Grande preocupação ou inquietação; ansiedade, angústia.  Padecimento físico; tortura. 

·        Em certos momentos da vida todos podem entrar em desespero, porém esse deve ser por um curto espaço de tempo, pois a fé deve nos fazer lembrar que Deus virá em nosso socorro;

·        Outro aspecto que devemos nos lembrar é que o desespero muitas vezes pode nos impedir de encontrar a melhor saída.

2ª parte: Inércia

Inércia: Falta de ação, de atividade; letargia, torpor. Indolência; preguiça.

·        Ficar simplesmente parado, muitas vezes, não é sinal de fé. Muitas vezes as pessoas ficam paradas por pura preguiça e usam como desculpa para sua inércia o “esperar no Senhor”. Esperar em Deus não significa ficar parado no tempo e no espaço.

·        Quando for para ficarmos parados no tempo e no espaço, podemos ter certeza de que Deus nos orientará claramente qual é esse momento.

3ª parte: Esperança

Esperança: Ato de esperar o que se deseja. Expectativa, espera. Fé, confiança em conseguir o que se deseja.

4 Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam.

·        Temos duas formas de alcançar aquilo que desejamos. Através de forças próprias, ou então, por outras forças. Por força própria, é quando ouvimos somente o nosso pensamento e buscamos com a força que temos. Por outras forças é quando simplesmente esperamos alguém fazer ou agimos segundo a orientação desse alguém.

·        Esperar em Deus, é justamente fazer a segunda escolha, agir segundo a orientação do Senhor. E a Bíblia diz que aquele que faz isso recebe a promessa de que Deus trabalhará em seu favor.

Conclusão

         Quando não está ao nosso alcance a solução, o desespero não ajudará a solucionar a dificuldade. Por outro lado usarmos nossa limitação como desculpa para não tomar as decisões que devem ser tomadas e colocar as mesmas em prática não deve ser encarado como sinal de fé.

         Devemos agir quando Deus nos manda agir e devemos esperar quando Deus nos manda esperar. O segredo de quando agir ou quando esperar é justamente o esperar em Deus, pois diz a Palavra que quando isso fazemos Ele trabalha em nosso favor e nos mostrará exatamente o que fazer e quando fazer.

Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no Culto de Adoração da 11ª IPI em 05/10/08)

 

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Junto aos rios da Babilônia, ali nos" sentaremos e choraremos.


Educar, segundo os dicionários significa: instruir; doutrinar; domesticar; aclimatar.
Educar, segundo a Bíblia significa: dar orientação suficiente para que quando o educando, alcance a fase adulta, ande nos caminhos de Deus (Pv 22,6); dar orientação suficiente para o filho não envergonhe a mãe (Pv 29,15); dar orientação suficiente para o filho escutar o pai (Pv 1,8; 6,20).

O problema é que em muitos casos não temos visto a pratica do educar, segundo a definição dos dicionários e muito menos segundo a orientação bíblica. Temos visto crianças, adolescentes e jovens sem qualquer tipo de regras, a não ser que a regra seja justamente "não ter regras", ou limites, a não ser que o limite seja justamente o "não ter limites".
Em casa os filhos desobedecem aos pais sem nenhuma cerimônia. E há ainda aqueles que desafiam os pais a tomarem algum tipo de atitude;
Nas escolas vemos professores impossibilitados de desenvolverem sua principal tarefa, que é acrescentar mais saber intelectual, pois os alunos não prestam atenção, não copiam, não ouvem, não param de falar e novamente não param de desafiar;
Nas Igrejas parece que os bancos estão pegando fogo, pois muitos não conseguem ficar neles sentados quinze minutos. E não é que aqui também desafiam!?.

O grande problema é que na maioria desses casos as crianças, os adolescentes e os jovens não recebem nenhum tipo de disciplina, e não estou falando de agressão fisica, atitude que sou contra, pois acredito que um bom diálogo faz coisas íncriveis. Os pais muitas vezes baixam suas cabeças e preferem dizer o quanto os filhos de outras pessoas são mal educados. As escolas são obrigadas a promoverem os alunos de série mesmo os mesmos não sabendo ler e nem escrever. As Igrejas não chamam atenção, pois têm medo que os pais sintam-se ofendidos e decidam ir para outra comunidade, já que a oferta é imensa.

Com isso estamos passando a seguinte mensagem: os transgressores serão premiados. Sim, é isso mesmo. Estamos deixando a certeza, veja que não é nem a impressão, de que filhos desobedientes não ficarão de castigo e ganharão muitos presentes, não porque merecem, mas porque simplesmente eles querem; de que não é necessário estudar, porque no final das contas todos serão promovidos; de que na Igreja não é preciso ter reverência, basta apenas estar dentro dela "de vez em quando".

Não podemos nos esquecer de algo muito importante, biblicamente e culturalmente por meio dos ditados: colhemos o que semeamos. E que tipo de semente temos semeado? Fica aqui a pergunta para refletirmos, e refletirmos de maneira muito séria.

Para os pais, professores, pastores e líderes da nação, fica a Palvra de Deus:  "Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras;" (Ap 2,5). Para que no final não nos reste apenas sentar "junto aos rios da Babilônia e chorar" (Sl 137,1).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Vitória em Cristo, por meio da libertação

Texto: João 8,31-38

 31 Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. 32 E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. 33 Eles lhe responderam: “Somos descendentes a de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” 34 Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. 35 O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. 36 Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. 37 Eu sei que vocês são descendentes de Abraão. Contudo, estão procurando matar-me, porque em vocês não há lugar para a minha palavra. 38 Eu lhes estou dizendo o que vi na presença do Pai, e vocês fazem o que ouviram do pai de vocês”.

 

Introdução

         Do que precisamos ser libertados?

         De tudo o que recebemos ou criamos, e que nos prendem atrapalhando nossa comunhão com Deus e com o próximo.

 

1ª parte: Escravos dos Costumes

33 Eles lhe responderam: “Somos descendentes a de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?”

·        Os judeus achavam que por serem descendentes de Abraão eram pessoas livres, e sem defeitos;

·        Muitas pessoas hoje agem da mesma maneira, acreditam que seus costumes são suficientes para lhes dar segurança:

 - meu pai era assim e eu vou morrer assim; 

 - esse é o meu jeito e eu não mudo;

·        Devemos deixar para trás tudo o que é errado. Inclusive não caindo no erro de acreditar que minha família é perfeita, pois se todos pecaram e carecem da glória de Deus, nossas famílias não são perfeitas.

·        Precisamos reconhecer que quando nossos costumes e comportamentos atrapalham nossa vida de comunhão com Deus e com o próximo algo precisa ser feito para isso mude.

  • Para vivermos bem em sociedade, precisamos aprender a abrir mão de nossos caprichos, pois mais importa o bem o grupo do que o meu individual. 

2ª parte: Escravos do Pecado

34 Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado.

Jesus estava falando de uma vida que não se preocupa em desagradar a Deus, simplesmente vive pecando e pronto.

O pecado é algo que escraviza,

O escravo não é livre,

Quem não é livre, não conhece a verdade,

Quem não conhece a verdade não conhece a Jesus,

Quem não conhece a Jesus não tem vitórias vindas da parte de Deus.

3ª parte: A responsabilidade é nossa

·        Muitas pessoas costumam colocar a culpa de todos os seus erros e problemas no diabo:

13 Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. (I Co 10,13).

 

         Deus permite a tentação, porém junto com ela manda a libertação.

 

·        Muitas pessoas costumam colocar a culpa de seus problemas em Deus:

 

“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;"  (I Pedro 1 : 7)

 

         Provação é para abençoar e não para destruir.


A verdade é que a responsabilidade por nossas escolhas são única e exclusivamente nossas.

  Conclusão

         Não existe nenhuma receita, parecida com as de bolo, para alcançarmos vitórias.

         Aliás, não existe segredo para que alcancemos vitórias.

         A resposta é simples: ter a bíblia com guia de fé a pratica.

 

 

 

Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no Culto de Adoração da 11ª IPI em 21/09/08)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vitória em Cristo por meio do Conhecimento

Texto: Mt 22,23-33

23 Naquele mesmo dia, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questão:
24 “Mestre, Moisés disse que se um homem morrer sem deixar filhos, seu irmão deverá casar-se com a viúva e dar-lhe descendência.
25 Entre nós havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu. Como não teve filhos,
deixou a mulher para seu irmão.
26 A mesma coisa aconteceu com o segundo, com o terceiro, até o sétimo.
27 Finalmente, depois de todos, morreu a mulher.
28 Pois bem, na ressurreição, de qual dos sete ela será esposa, visto
que todos foram casados com ela?”
29 Jesus respondeu: “Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!
30 Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos no céu.
31 E quanto à ressurreição dos mortos, vocês não leram o que Deus lhes disse: 32 ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele não é Deus de mortos, mas de vivos!”
33 Ouvindo isso, a multidão ficou admirada com o seu ensino.

Introdução

Quando o povo de Deus não o conhece com a devida profundidade, entristecemos ao nosso Deus, pois Ele espera de nós algo que além da natureza normal, como por exemplos os animais que conhecem seus donos:

2 Ouçam, ó céus! Escute, ó terra! Pois o SENHOR falou: “Criei filhos e os fiz crescer, mas eles se revoltaram contra mim. 3 O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário, mas Israel nada sabe, o meu povo nada compreende”. (Is 1,2-3)

1ª parte: as Escrituras
O conhecimento da Escrituras é fonte de vários benefícios para nossa vida:

Não pecar contra Deus: 11 Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti. (Sl 119,11);

Fonte de prazer: 1 Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! 2 Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite. (Sl 1,1-2)

Guia de sucesso para a vida: 7 Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar. (Js 1,7)


2ª parte: o Poder

Conhecer as Escrituras nos leva a conhecer os feitos de Deus. Nossas experiências com Deus nos levam a experimentar o poder de Deus relatado nas Escrituras:

Poder para trazer de volta à vida: 38 Jesus, outra vez profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada à entrada. 39 “Tirem a pedra”, disse ele. Disse Marta, irmã do morto: “Senhor, ele já cheira mal, pois já faz quatro dias”. 40 Disse-lhe Jesus: “Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?” 41 Então tiraram a pedra. Jesus olhou para cima e disse: “Pai, eu te agradeço porque me ouviste. 42 Eu sei que sempre me ouves, mas disse isso por causa do povo que está aqui, para que creia que tu me enviaste”. 43 Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: Lázaro, venha para fora!” 44 O morto saiu, com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho e o rosto envolto num pano.

Poder para acalmar as tempestades: 23 Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. 24 De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. 25 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” 26 Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. 27 Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

Poder para aliviar nosso cansaço: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." (Mateus 11 : 28)

Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no Culto de Adoração da 11ª IPI em 14/09/08)


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Não importa a quantidade de lutas, mas sim a quantidades de vitórias.

Salmo 3
1 SENHOR, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim!
2 São muitos os que dizem a meu respeito:“Deus nunca o salvará!”
3 Mas tu, SENHOR, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida.
4 Ao SENHOR clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde.
5 Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o SENHOR que me sustém.
6 Não me assustam os milhares que me cercam.
7 Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios.
8 Do SENHOR vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo.

Introdução
Muitas pessoas tem a idéia de que uma vida feliz é uma vida sem problemas;
Outras acreditam que uma vida sem problemas é a vida de quem tem muito dinheiro;
As duas idéias estão completamente erradas, pois todos, sem exceção tem problemas em suas vidas.

1ª parte: Muitas lutas (1-2)
1 SENHOR, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim!
2 São muitos os que dizem a meu respeito:“Deus nunca o salvará!”

· Muitas são as lutas de qualquer ser humano:
16 À mulher, ele declarou: “Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará”. 17 E ao homem declarou: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. 18 Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. 19 Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará”. (Gn 3,16-19).

· Maiores ainda são as lutas daqueles que servem a Deus:
Muitas são as aflições do justo... (Sl 34,19a)

· Os justos além das lutas normais por conseqüência do pecado, ainda tem que suportar as perseguições do injustos.

Três pontos que Davi destaca:
1. São muitos que querem ver a sua derrota;
2. São muitos o que lutam para que você seja um derrotado;
3. São muitos o que querem que você acredite que Deus não é contigo.

2ª parte: Muitas Vitórias (3-4)

3 Mas tu, SENHOR, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida.
4 Ao SENHOR clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde.

· Muitas são as lutas. Mas o melhor é que muitas também são as vitórias:
Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas. (Sl 34,19).

Três pontos que Davi destaca:
1. Deus é quem nos protege;
2. Deus nos faz andar de cabeça erguida;
3. Deus responde nosso pedido de socorro.


3ª parte: Davi afirma. Davi responde
leia o salmo da seguinte maneira:
1 SENHOR, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim!
3 Mas tu, SENHOR, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida.

2 São muitos os que dizem a meu respeito:“Deus nunca o salvará!”
4 Ao SENHOR clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde.

7 Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios.
5 Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o SENHOR que me sustém.

8 Do SENHOR vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo.
6 Não me assustam os milhares que me cercam.

Conclusão

Quando buscamos e Deus de todo o nosso coração nós o encontramos (Jr 29,13), dessa maneira é impossível não ser abençoado.

Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no Culto de Adoração da 11ª IPI em 31/08/08)

sábado, 30 de agosto de 2008

Amigo do bem

Tt 1,5-10
5 Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: 6 alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. 7 Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; 8 antes, hospitaleiro, amigo do bem...

Introdução

Quando Paulo falou sobre amigo do bem estava querendo descrever a maturidade, ele estava se referindo a uma pessoa que considere prioridade em sua vida: ter boas amizades, desejar “boas coisas” e participar de boas atividades, tudo isso reflitindo a boa, aceitável e perfeita vontade de Deus (Rm 12,2).

Amigos apenas dos prazeres
Em 2 Tm 3,1-5, Paulo fala sobre pessoas que são exatamente o oposto do amigo do bem. São pessoas que dentre várias características ruins destacam-se por serem mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus. Vejamos o texto:

1 SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. 2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. (II Tm 3,1-5)

Amigos do bem
Para verificarmos com mais clareza o que faz o amigo do bem, temos que analisar vários textos:

Faz o que é bom:

28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. (Ef 4,28).

Usa palavras que edificam:

29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef 4,29).

É preparado para toda boa obra:

16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (II Tm 3,16-17).

Frutifica em toda boa obra:

9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; 10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; (Cl 1,9-10).

É cheio de misericórdia e bons frutos:

17 Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. (Tg 3,17).

Conclusão
Ser amigo do bem é algo que vai muito além de nossas palavras. Ser amigo do bem é ser comprometido com Deus e o próximo em palavras, atos e pensamentos.
Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no Culto de estudo bíblico da 11ª IPI em 30/08/08)


Bibliografia:
GETZ, Gene A. A Medida de um Homem Espiritual. São Paulo: Abbapress. 2002.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Dia Nacional da Infância

Dia 24 de agosto é o Dia Nacional da Infância. Durante esse período da vida, o ser humano tem direito de ser infantil, inocente, dependente, ensinado, carregado no colo, dado banho, trocado de roupas, criança, alvo de atenção especial, educado nos caminhos de Deus, etc. deve aprender a correr, pular, brincar, andar de bicicleta, sorrir, comer frutas, legumes e verduras, etc. A lista é enorme, mas por hora isso basta. Isso porque com o que foi citado acima poderíamos passar muitos dias discutindo o assunto.

O problema é que bem poucas crianças tem experimentado a infância. Com poucos dias de nascimento já começam a maioria dos pequeninos a lidar com assuntos tão complexos que muitas vezes mesmo depois de adultos não terão total entendimento da matéria, por exemplo, ir à escola sem nem saber falar, separação dos pais, violência dentro e fora de casa, pedofilia, má educação, saúde precária, danças que não sabem o significado mas os adultos os ensinam, sensualidade na TV. Imagine que as crianças assistem tudo aquilo que os adultos nunca deveriam ver na vida, quanto mais os pequenos detentores do direito à infância.

A verdade é que apesar de ser assegurada por lei, as crianças não tem tido mais infância, pois não consigo conceber que uma criança de seis ou sete anos que tenha como filme que mais gosta “Tropa de Elite” ou “Cidade de Deus”, seja infantil. Ela é sim confusa, pois não sabe o que é ser adulta, mas fala como um, e não sabe ser infantil, porque não foi ensinada para isso.
Algo que os adultos deveriam resgatar para as crianças, é a efetiva pratica da infantilidade. Sim! Proponho que deixemos nossas crianças serem infantis. Nada de filme, jogos, brincadeiras de adultos, somente de crianças. Nada de músicas ou danças sensuais, somente músicas e danças de crianças. Nada de palavrões, somente palavras que edificam. Nada de literatura demoníaca, somente literatura Sagrada e abençoadora.

Ouso propor ainda mais, que os pais, principalmente o salvos adotem o seguinte texto como sua norma de conduta como pai e mãe:
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Pv 22,6)

Pr. Marcelo Cianelli

Ser bênção em casa

Tm 3,1-4
1 Esta afirmação é digna de confiança: Se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. 2 É necessário,pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; 3 não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro.4 Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.
Introdução
Paulo tornou claro em suas cartas a Timóteo e Tito que um sinal de maturidade, ou imaturidade, é a maneira como agimos em nosso lar. Os filhos, particularmente refletirão até que ponto servimos a Deus.
Não devemos entender aqui que Paulo espera que nossos lares fossem perfeitos, sem nenhum tipo de problema ou conflito, pois isso é praticamente impossível. Quando pessoas com personalidades diferentes vivem debaixo de um mesmo teto é claro que conflitos existirão. A existência de conflitos não prova que nossos lares não são maduros, por outro lado o excesso de conflitos, principalmente o excesso de conflitos não resolvidos, pode dar uma mostra de nossa maturidade cristã.

Sobre o que Paulo não estava falando:
Paulo não estava falando sobre uma família perfeita;
Paulo não estava falando sobre “hierarquia de comportamento”, algo como, filhos de pastor são perfeitos, filhos de presbíteros são ótimos, filhos de diáconos são muitos bons, filhos de membros são bons, filhos dos visitantes são medianos;

Sobre o que Paulo estava falando:
Paulo estava falando sobre respeito, que por sinal é conquistado e não imposto;
Paulo estava falando em ser exemplo de vida cristã;
Paulo estava falando sobre pedir perdão e perdoar;

Exemplo de uma casa bem administrada
Acredito que um bom exemplo de casa bem administrada, é quando esse lar consegue alcançar todas as exigências que estão em Colossensses 3,18-21:

18 Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como convém a quem está no Senhor.
19 Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura.
20 Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor.
21 Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem.


Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no culto de estudo bíblico da 11ª IPI em 20/08/08)

Ninguém é bom o bastante para ser auto-suficiente

Rm 3,23
23 Todos pecaram e carecem da glória de Deus...

Introdução
Quando estudamos a história da humanidade chegamos a uma conclusão assustadora, o ser humano é capaz de atos violentos com grandes requintes de crueldade. Átila, o huno, costumava disputar com seus generais quem conseguia decapitar mais pessoas em único dia; Herodes, no tempos de Jesus, mandou matar todos meninos com idade de dois anos para baixo; Hitler matou milhões de pessoas.
Os tempos em que vivemos não ficam pata trás. Me parece que o crime do momento é o da violência de todos os tipos contra as crianças. Mas me pergunto se esse é o crime do momento, ou é, o crime que a mídia explora no momento? O que diferencia nossos dias dos tempos de Átila, Herodes e Hitler é que hoje o crime é transmitido pela TV e pela internet em tempo real.
Por que faço essa introdução tão assustadora e sangrenta? Para mostrar que quando nos convencemos de que somos boas pessoas, muitas vezes o padrão de comparação é um nivelamento por baixo. Mau são os Nardoni, mau é o PCC, mau são os políticos. Sim! São maus mesmo. Mas será que somos bons, tanto quanto nos convencemos ser? Vamos ver:

1ª parte: todos pecaram A Bíblia afirma que todas as pessoas são pecadoras e não apenas algumas. Isso coloca todas as pessoas em estado de igualdade, o de pecador. Claro que o requinte do pecado é diferente, mas a realidade é uma só, todos são pecadores. Eu, você, nossos familiares, nossos amigos, todos somos pecadores. Seja o nosso erro, aos nossos olhos, um pecadinho ou um pecadão, a Bíblia diz que ele é um pecado.
Quando nos comparamos aos Nardoni, ao PCC, aos políticos, fica fácil defender que somos boas pessoas. Mas isso, temos que reconhecer que é nivelamento por baixo. E se fizermos o contrário, nivelarmos por cima. E se nos compararmos com grandes pacifistas, tais como Jesus, por exemplo, será que teremos condições de afirmamos que somos bons?
Não queremos nos nivelar por cima, e não devemos nivelar por baixo. Nivelemos então pela média, ou seja, por aqueles que são iguais a nós. Olhemos a nossa volta. O que veremos em boa parte dos casos, casamentos fracassados, pessoa doentes emocionalmente, falta de conhecimento técnico para conseguir um bom emprego, mentiras, fococas, etc.
Acredito que a única saída que temos é a de reconhecer que todos somos limitados e que querendo ou não, em larga ou pequena escala, cometemos erros. E o fato de cometermos erros prova que somos pecadores, pois palavra pecado significa, errar o alvo. Isso todos nós fazemos.
Ainda que esses erros sejam pequenos. Vejamos por exemplo a teoria do caos, e seu efeito borboleta, analisado pela primeira vez em 1963
pelo matemático e metereologista Edward Lorenz, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Claro que não vamos discutir aqui assuntos científicos, nem dizer que apenas um pequeno erro nosso vai acabar com nossas vidas. Mas posso dizer que a soma de nossos pequenos erros, pode sim acabar com nossas vidas.

2ª parte: carecem da glória de Deus
Bem como não somos perfeitos como muitas vezes acreditamos ser. Temos que entender que não temos condições de ser auto-suficiente. Alguém que cometa uma série de pequenos erros, fará com que tudo isso um dia se torne grande. E quem não conseguiu resolver o que era pequeno, certamente não resolverá o se tornou grande.
Mais uma vez a Bíblia acerta quando diz que carecemos, ou seja precisamos, da glória de Deus. Glória de Deus é o manifestar de Seu poder na natureza ou em nossas vidas, e precisamos dela para resolver questões que para nós são impossíveis. Esse impossível varia de pessoa para pessoa, pois o que é fácil para um, pode ser difícil para outro. A questão é, todos temos impossíveis em nossas vidas. Por Isso carecemos da glória de Deus.
Podemos olhar à nossa volta, onde enxergarmos o desespero e a derrota, encontraremos a falta de Deus. E falo essencialmente da falta de Deus não da igreja, seja ela, qual for. A igreja é importante na nossa vida? Acredito que sim. Por outro lado, muitas coisas acontecem dentro das igrejas, seja ela qual for, que são indefensáveis.
O que existe hoje na sociedade em que vivemos é essencialmente a falta de Deus, ou melhor falando da glória de Deus. Se todos pecaram, todos precisam da glória de Deus para que suas vidas entrem no eixo da alegria, da paz, e da satisfação. Nenhuma vida encontrará prazer verdadeiro afastada da glória de Deus, que é revelada em Jesus Cristo.

Conclusão
Podemos através dos credos religiosos criados por nós mesmos, pois isso a maioria da pessoas fazem, criam sua forma mais cômoda de relacionamento com o Sagrado, encontrar paz interior. Mas se fizermos uma reflexão verdadeira que vá além da nossa autodefesa, perceberemos que sem Deus estamos perdidos e essa paz que conseguimos é falsa.
Teremos que reconhecer também que por ser Deus, o criador de tudo e soberano dono de tudo, é Ele que define a forma como se dará o relacionamento.
Não nós, mas Deus é quem manda. Quando entendermos isso, Jesus nos levará a experimentar da glória de Deus. Não a religião, seja ela qual for, mas a Bíblia diz que Jesus nos lavará até Deus.

Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no momento de reflexão do Colégio Antonio Vieira em Sorocaba em 22/08/08)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dificuldades para o evangelismo pessoal

Texto: Mt 9,9-13

9 E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
10 E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.
11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
12 Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

Introdução

Nossa maior contribuição para o crescimento do Reino de Deus é mostrar o
caminho para que outra pessoa receba o Senhor Jesus, como seu Salvador.
Podemos encontrar na Bíblia um pouco da história de Mateus e seu chamado para ser um discípulo de Jesus. Essa história nos dá um bom exemplo de como vencer as dificuldades e levar o evangelho aqueles que nos rodeiam:


1. Existem muitas dificuldades para a realização do evangelismo pessoal:

a) “A crença de algumas pessoas são tão pecadoras que Deus nunca lhes daria lhes perdão”;
b) “As pessoas estão mais interessadas em suas vidas de pecados, do que no evangelho de Cristo”;
c) “Não tenho capacidade para fazer evangelismo pessoal”;
d) “As pessoas me criticarão e me sentirei envergonhado”;



2. A história do chamado de Mateus responde a essas dificuldades (Mt 9,9):

a) “A crença de algumas pessoas são tão pecadoras que Deus nunca lhes daria lhes perdão”:
· Mateus traía o seu povo, já que arrecadava impostos para os romanos;
· Mateus levava uma vida pecaminosa, cobrando além do que o Império Romano mandava;
· Isso não impediu que Jesus o convidasse para fazer parte de seu ministério;
· Deus ama o mundo (homens, mulheres e crianças pecadores) e não deseja que ninguém morra no pecado (Jo 3,16);
· Jesus veio por causa dos pecadores (Mt 9,13).

b) “As pessoas estão mais interessadas em suas vidas de pecados, do que no evangelho de Cristo”:
· Mateus convidou pessoas de toda espécie para vir a sua casa;
· Geralmente, escondemos nossas necessidades para que ninguém as veja, mas Jesus sabe como chegar à alma de quem sofre.

c) “Não tenho capacidade para fazer evangelismo pessoal” (Mt 9,13).
· Mateus usou o que tinha para apresentar Cristo aos demais:
- sua casa e sua comida;
- suas relações: ele não cortou os laços com suas antigas amizades, mas se relacionou com elas de uma nova maneira. Eram companheiros de trabalho, arrecadadores de impostos, familiares, amigos, vizinhos, conhecidos, etc.

d) “As pessoas me criticarão e me sentirei envergonhado” (Mt 9,11).
· Mateus estava tão feliz por ser um seguidor de Jesus, que convidou os que necessitavam conhecer Cristo. Com certeza foi criticado, mas houve grandes resultados;
· Mateus cresceu espiritualmente;
· Os que criticavam tiveram de fazer silêncio.

Conclusão

O quanto você ama seus amigos? O quanto você é realmente amigos de seus amigos?
Se você realmente ama a seus amigos e é salvo vai anunciar para eles a salvação em Jesus Cristo. Alguém que ama outra pessoa não vai esconder dela algo que possa melhorar sua vida e lhe garantir bênçãos eternas, caso contrario esse amor não passa de palavras ao vento.
Talvez algo que possa impedir você de pregar a palavra de Deus é a consciência de que sua vida não está de acordo com os propósitos do Senhor, de maneira que seu amigo pode até mesmo acusa-lo de não ter moral para falar de Jesus para ele. Isso seria muito triste, pois um cristão deve levar uma vida que agrade a Deus e lhe dê condições e autoridade suficiente para anunciar a Salvação em Jesus Cristo.
Obs.: Está mensagem foi pregada no culto de adoração da 11ª IPI na abertura do projeto Minha Esperança Brasil, do qual a Igreja Prebisteriana Independente do Brasil, tem a felicidade de participar. A mensagem está baseada em material fornecida pelo projeto.
Maiores informações sobre o projeto Minha Esperança você encontrará no site: minhaesperança.com.br

Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no culto de adoração da 11ª IPI em 17/08/08)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Andar na Luz

Texto: 1Jo 1-5-10

5 Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma.
6 Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
8 Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

1ª parte: Trevas e Luz não se misturam
6 Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Trevas e luz não se misturam. Quanto mais forte uma, mais fraca a outra.
Não há como alguém viver uma vida carnal e cheia de pecados e ainda sim ter uma vida de intensa comunhão com Deus. Isso é impossível, até porque, uma vida de intensa comunhão com Deus, leva a pessoa a ter medo de pecar, e quem vive uma vida cheia de pecados não tem medo de pecar.


2ª parte: Não tende enganar a si e aos outros8 Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Muitas pessoas ao tentarem defender seu tipo de comportamento, tentam enganar a si a aos outros, dizendo: “Não estou fazendo nada de errado!”. Essa frase é clássica. Não quer dizer que ela não possa ser usada nunca, pode ser usada normalmente. O que quero dizer é que os escravos do pecado amam essa frase. Nem todas as pessoas que usam essa frase estão vivendo em pecado. Mas que a maioria que vive em pecado usa a frase, há, isso faz sim.

3ª parte: Perdoado e Purificado
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
Deus não tem interesse em ficar eternamente distante de seus ofensores. Tanto que enviou Jesus para pagar o preço de nosso pecado. Deus tem grande prazer em perdoar, desde que algumas ações sejam realizadas:

· É preciso confessar: admitir que existem erros constantes e repetitivos;
· É preciso pedir perdão: clamar pela graça de Deus;

Sendo feito isso
· É preciso purificação: muitos gostam do pecado que praticam, por isso é preciso que Deus limpe toda a impureza.
Pr. Marcelo Cianelli (mensagem pregada no Culto de Adoração da 11ª IPI em 10/08/08)

Dia dos Pais

19 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas. 20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. 21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. (Cl 3,19-21)

Deus quando criou o homem e a mulher e deu a ordem de que eles se multiplicassem e povoassem toda a terra, deixa claro que desde a criação já tinha abençoado o homem com a tarefa de ser pai. Tarefa essa muito importante, pois consiste em ensinar a uma pequena criança, que existe um caminho maravilhoso para se andar, de tal forma que quando a pequena criança se torne um adulto, continue andando nesse caminho maravilhoso, que é o caminho de Deus para nossas vidas, por meio de Jesus Cristo. Quando o homem age assim, abençoada é sua vida e a vida de sua família. Quando o homem não age assim, terrível é sua vida e a vida de sua família.
O texto acima destaca alguns comportamentos que devem existir em uma família serva de Jesus e abençoada por Deus. Como hoje é dia dos pais vou destacar o que diz respeito a eles:

1. O pai deve ter e demonstrar amor por sua esposa e não ser grosseiro;
2. Os filhos devem obedecer aos pais, pois por eles serão ensinados a andarem nos caminhos de Deus. E durante esse processo de aprendizagem, talvez sejam necessárias algumas conversas firmes e sérias;
3. Os pais não devem tratar seus filhos de maneira grosseira, pois esse tipo de comportamento pode afastar as crianças do desejo de servir a Deus. Uma criança mal tratada por seu pai pode achar que servir a Deus é viver uma vida de tristeza e sofrimento.

Eu não conheço meu pai. Nunca o vi, não sei o seu nome, não sei se é vivo ou morto. Nunca soube o que era ter um relacionamento com um pai, até que recebi Jesus como meu Senhor e Salvador passando a sentir em minha vida uma presença intensa de Deus. Essa presença supriu toda a minha curiosidade em saber como seria ter um pai. Por outro lado você pai que conhece e vive com seu filho tem a oportunidade de mostrar a ele todo o intenso amor que Deus colocou em seu coração por seu filho. E você filho que conhece e vive com seu pai, que o ama e o educa da maneira ensinada na Palavra, agradeça a Deus, por permitir que você viva debaixo de tão importante bênção.
Desejo aos pais, um ótimo dia e uma ótima vida. Que Deus os abençoe e os guie por essa importante tarefa de ser PAI.

Pr. Marcelo Cianelli

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Vencendo a Amargura

Texto: Hb 12,14-16
14 Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. 15 Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos; 16 que não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho.
Introdução
Amargura causa transtorno, desordem e confusão, o que leva a pessoa amarga, a ser ou ficar triste, depressiva e cheia de ressentimentos por alguém.
A amargura precisa ser reconhecida e tratada, caso contrário não será curada.
Vamos ver no texto três aspectos que envolvem esse sentimento que tanto tem feito pessoas adoecerem:
1ª parte: Somente pessoas causam amargura
...que nenhuma raiz de amargura brote...
A amargura é o resultado de sentimentos ruins que sentimos com relação a outras pessoas. Isso acontece quando nossas pretensões são frustradas, e coloca-se a culpa dessa frustração em alguém. Ex.:

· Uma mulher que sonha com uma família feliz e não consegue porque o marido é um adultero ou um alcoólatra, fica amargurada com o marido;
· Um marido que acredita que deve ser o mantenedor da casa, porém sua esposa tem um salário maior que o seu, fica amargurado com a esposa;
· Um filho que descobre que pai ou mãe não são na realidade o que ele pensava que fossem, fica amargurado com o pai e/ou a mãe.
2ª parte: A amargura causa perturbação
... cause perturbação...
Seja qual for a origem da amargura, ela trará problemas para quem deixe isso brotar em sua vida. Ninguém fica imune a esse terrível sentimento. A amargura pode levar a pessoa a um estado quase, ou até mesmo doentio.
Um dos grandes problemas da amargura é que com o tempo ela tende a ficar pior. A pessoa que lhe causou amargura pode até não fazer mais parte de sua vida, por vários motivos, morte, separação, mudança de endereço, com isso você poderá até mesmo esquecer-se dela, porém a amargura está enraizada. Enquanto isso não for resolvido, o causador pode ir, mas a amargura fica.
3ª parte: A amargura contamina outras pessoas
... contaminando muitos;
É extremamente difícil viver com alguém que seja amargurado. Seu constante mau humor, sua apatia, seu rancor terminam por serem descarregados nas pessoas próximas, principalmente família e amigos, que de tanto receberem dessa irá, acabam por criar amargura do amargurado. Assim, quando alguém vive em amargura querendo ou não acaba contagiando as pessoas a sua volta.
Conclusão

Uma Parábola:

"Um professor que pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula. Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo.
O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, as batatas iam se deteriorando e exalando mau cheiro o que os afastava de outras pessoas. Ao colocar a atenção na bolsa, e no incomodo que produziam, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles. Então puderam entender quantas coisas boas e importantes estavam perdendo enquanto davam atenção a pensamentos amargos e à falta de perdão.
Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria. Perdoar é deixar estes sentimentos irem embora, essa é a única forma de trazer de volta a paz e calma." (Autor Desconhecido)
Pastor Marcelo Cianelli (mensagem pregada no culto de adoração da 11ª IPI, em 03/08/08)

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