Comentários

Quando escrevo algo e publico, sei que me coloco na condição de possível formador de opinião, porém, e quero que isso fique bem claro, tenho plena consciência de que minha opinião é apenas mais uma num universo de bilhões.
Assim, se você puder deixar um comentário sobre os textos que estão postados aqui, será muito interessante.
Se conversarmos sobre nossos dogmas, paradigmas e outras "verdades", poderemos juntos aumentar nosso alcance de visão e passaremos a enxergar um pouco além da ponta de nossos narizes, ou não.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Até a Morte de Cruz

Texto: Filipenses 2,5-11

 

5 Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, 6 que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. 8 E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! 9 Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

 Introdução

         A morte e ressurreição de nosso Senhor a Salvador Jesus Cristo, foi a ápice do plano de salvação, para salvar-nos da condenação e dar-nos vida eterna, elaborado por Deus.

         Para que isso acontecesse foi preciso que, da parte de Jesus,  uma serie de ações fossem realizadas, pois como já mencionamos a morte e ressurreição de Cristo foi o ápice do plano da salvação. Quero destacar com os irmãos três destas ações que podemos encontrarar no texto de Filipenses.

 

1ª parte: Ele esvaziou-se de sua Glória

6 que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo,...

 

·        A Bíblia nos ensina que Jesus é Deus, “1  NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1,1). Não um deus menor, ou um semi-deus, Jesus é Deus.

·        Sendo Deus, Jesus em nosso favor aceitou esvaziar-se de sua glória, ou como diz o texto da NVI, esvaziou-se de si mesmo.

·        Jesus abriu mão de parte de seu esplendor em nosso favor.

  

2ª parte: tornou-se homem

...vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. 8 E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo...

 

·        Aquele que é Deus, tornou-se homem em nosso favor.

·        O homem tem natureza pecaminosa, “5  Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” (SL 51,5), por isso deveria pagar o preço do seu pecado.

·        Por amor a nós, Jesus aceitou tornar-se homem, para que como humano, sem pecado, sofresse o que estava destinado a nós sofrermos, a morte.


3ª parte: e foi obediente

...e foi obediente até a morte, e morte de cruz!

 

·        Cristo aceitou esvaziar-se de sua glória, aceitou vir habitar entre nós, como um de nós, por obediência.

·        Para Jesus a obediência a Deus estava acima de todas as coisas, inclusive acima de sua própria vontade, "E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres." (Mc 14, 36).

·        A obediência de Jesus Cristo possibilitou que o plano de salvação elaborado por Deus fosse colocado em prática, e que tudo acontecesse exatamente dentro do plano do Pai.

 Conclusão

Porque Jesus esvaziou-se de Sua glória; porque Jesus aceitou ser homem; porque Jesus foi obediente, “... Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”.

         Jesus fez o que lhe foi determinado fazer. Nós homens devemos fazer o que esta também está determinado que façamos:

·        10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho

·        11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”.

(Sermão pregado no culto de adoração da 11ª IPI de Sorocaba em 14/12/08)

 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O nascimento de Jesus

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. (Mt 1,21)

Quando falamos sobre salvação damos maior ênfase à morte e ressurreição de Cristo, o Messias prometido por Deus. Esse comportamento não é errado, pois sem sombra de duvidas, sem a morte e ressurreição de Jesus não teríamos perdão por nossos pecados e tão pouco a vida eterna. Por outro lado, não devemos nos esquecer que para que a morte e ressurreição de Cristo pudessem acontecer, ele precisava nascer. O nascimento de Jesus, o salvador do povo de seus pecados, é um marco sem igual, pois foi um dos acontecimentos que possibilitaram o momento mais importante da Obra de Cristo, justamente sua morte e ressurreição.
            O nascimento de Jesus deve ser celebrado por todos os cristãos com especial alegria, pois naquele momento estava sendo iniciado o cumprimento de várias profecias encontradas no Antigo Testamento. Deus enviou Aquele que viria para libertar a humanidade do poder do mal. Ele veio. A promessa de enviá-lo foi cumprida. Ele veio e cumpriu tudo o que já estava estabelecido antes da fundação do mundo, realizou tudo como Deus planejará. Ele:
 “...foi concebido por obra do Espírito Santo. Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu, e está sentado à mão direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.” (Credo dos Apóstolos)
 Pr. Marcelo Cianelli

sábado, 6 de dezembro de 2008

Derrotando Gigantes

48  E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu. 49  E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra. (1Sm 17,48-49)
            Um dia ouvi um pastor dizer o seguinte: “fico feliz por Deus não ter me mostrado antecipadamente as grandes lutas que teria em minha caminhada como pastor, pois, caso isso acontecesse provavelmente eu teria desistido”. Não devemos entender essa frase como expressão de covardia ou falta de fé. Devemos entende-lá simplesmente como algo que aconteceria à grande maioria das pessoas em seu juízo perfeito, que quando ficam sabendo que determinado caminho é penoso, acabam escolhendo outro. Por isso Deus não permite o exercício da adivinhação do futuro.
Em nossas vidas existiram, existem e existirão grandes gigantes que nunca deixarão de causar problemas, enquanto não forem enfrentados e derrotados. Fugir das lutas, não resolve os problemas, eles precisam ser enfrentados, não importa o seu tamanho. Mas, antes do combate analisemos algumas considerações:
1 – Enfrentar grandes problemas á algo que intimida. Davi quando enfrentou o gigante Golias logicamente percebeu o tamanho do homem que estava à sua frente (2m50cm), porém também tinha em mente algo primordial: “o meu Deus é mais poderoso que o deus de Golias”. Claro que grandes problemas nos intimidam, mas devemos nos lembrar que “nosso Deus é maior que o nosso problema”;
2 – Enfrentar problemas é uma experiência solitária. Tanto do seu lado como do lado oposto Davi estava cercado de muitos guerreiros, porém a luta era entre ele e Golias, ninguém mais. Muitas vezes recebemos apoio de muitas pessoas, essa ajuda é ótima, pois nos da sensação de segurança, mas não devemos nos esquecer que a luta é nossa e nenhuma outra pessoa poderá realiza-lá em nosso lugar, pois está destinado a nós enfrenta-lá;
3 – Confiar em Deus é algo que nos dá firmeza na ação. Davi, como já destacamos, estava cercado de guerreiros, mas sua luta foi humanamente solitária, porém Deus estava com ele. Se por um lado muitas vezes estamos humanamente solitários, por outro temos sempre a companhia de nosso Deus, que quando clamado por meio do nome de Jesus, vem em nosso socorro;
4 – Vitórias são experiências prazerosas. A vida de Davi mudou completamente após sua luta com Golias. Talvez durante toda a sua vida tenha guardado na memória aquele memorável dia. Nunca devemos nos esquecer que Deus, em Cristo, tem nos presenteado com muitas vitórias. Devemos guardar em nossos pensamentos os grandes momentos em que, em nome de Jesus, alcançamos êxito;
5 – A luta pertence a Deus. Davi antes da luta disse o seguinte: “Saberá toda esta multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança, porque do Senhor é a guerra” (1Sm 17,47). Quando você anda na presença de Deus, e Jesus Cristo é seu Salvador e Senhor, a luta não é sua, mas sim de Deus, que não precisa de espada e nem de lança, pois Sua força é mais do que suficiente para nos salvar.
Levemos tudo isso em consideração e partamos para a luta, para vencer todos os gigantes problemas de nossas vidas, pois em nome de Jesus, pela fé, sabemos que todos eles estão fadados à derrota.

Pr. Marcelo Cianelli e Alithéia Cianelli


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