Texto:
Deuteronômio 30,19-20
11
“O
que hoje lhes estou ordenando não é difícil fazer, nem está além do seu
alcance.
12 Não está lá
em cima no céu, de modo que vocês tenham que perguntar: “Quem subirá ao céu
para trazê-lo e proclamá-lo a nós a fim de que lhe obedeçamos?”
13 Nem está
além do mar, de modo que vocês tenham que perguntar: “Quem atravessará o mar
para trazê-lo e, voltando, proclamá-lo a nós a fim de que lhe obedeçamos?” 14
Nada disso! A palavra está bem próxima de vocês; está em
sua boca e
em seu coração; por isso vocês poderão obedecer-lhe.
15 “Vejam que
hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição.
16 Pois hoje
lhes ordeno que amem o SENHOR, o seu Deus, andem nos seus caminhos e guardem os
seus mandamentos, decretos e ordenanças; então vocês terão vida e aumentarão em
número, e o SENHOR, o seu Deus, os abençoará na terra em que vocês estão
entrando para dela tomar posse.
17 “Se,
todavia, o seu coração se desviar e vocês não forem obedientes, e se deixarem
levar, prostrando-se diante de outros deuses para adorá-los,
18 eu hoje
lhes declaro que, sem dúvida, vocês serão destruídos. Vocês não viverão muito
tempo na terra em que vão entrar e da qual vão tomar posse, depois de
atravessarem o Jordão.
19 “Hoje
invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante
de vocês a vida e a morte, a
bênção e a
maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam,
20 e para que
vocês amem o SENHOR, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele.
Pois o SENHOR é a sua vida, e ele lhes dará muitos anos na terra que jurou dar
aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó”.
O texto
Esse texto faz parte de uma das últimas
conversas que Moisés teve com o povo de Israel, antes que Josué assumisse a
liderança em seu lugar.
O texto pode ser visto como uma
complementação da aliança já feita com povo em Horebe, pois no inicio do
capítulo 29, a Palavra diz que essa era uma aliança feita com o povo depois
daquela outra, mas que não anulava a primeira.
Nesses versículos que lemos podemos
entender qual era o objetivo daquela comunicação. Era que, acima do estabelecimento
de bênçãos como resultado da obediência e maldições como resultado da
desobediência, o desejo de Deus era de que o povo escolhesse a vida, para
poderem viver bem e muito.
A palavra vida aqui tem sentido de bênção e
prosperidade e a palavra morte tem sentido de maldição e destruição.
Introdução
A
cada dia fazemos escolhas, das mais simples às mais complicadas.
A
questão é que cada escolha determina um caminho a ser seguido e cada um desses
caminhos exige outras escolhas que podem nos manter nele ou até mesmo dele nos tirar.
São
tomadas de escolhas, que exigem outras tomadas de escolhas e assim por diante.
Só
não podemos fazer uma escolha. A de não escolher nada, pois não escolher nada já
é uma escolha.
Nosso
dia, nossa semana, nosso ano, nossa vida são resultado dessas escolhas.
Pensar
que nossa vida é resultado das escolhas que fazemos pode ser angustiante, pois
muitas delas dependem das escolhas de outras pessoas, e muitas vezes as alternativas
que nos são oferecidas são as piores possíveis. Afinal de contas nem todos que
estão ao nosso redor, querem ou se preocupam com nosso bem. Às vezes perece que
até nós mesmos não estamos preocupados com o nosso bem.
Mas,
diante da impossibilidade de deixar de fazer escolhas, vem a pergunta: “Como
fazer as melhores escolhas?”.
O
texto que lemos nos ajuda a responder, pelo menos em parte, essa questão, chamando
as boas escolhas de vida e as más escolhas de morte. Vamos pensar um pouco
sobre isso:
Escolhas de vida
·
São aquelas que geram mais vida em nossa vida ou ao
nosso redor;
·
São aquelas que trazem bênção e prosperidade (v. 15;19)
·
Respondem à pergunta: “isso tem algo de bom,
necessário ou edificante?;
·
Aproxima-nos do outro;
·
Depende menos do que eu quero e acredito e; mais
do que nós queremos e no que acreditamos, ou seja, minha felicidade individual
depende muito da felicidade coletiva.
Escolhas de morte
·
São aquelas que geram morte na nossa vida e ao nosso
redor;
·
São aquelas que trazem maldição e destruição (v. 15;19)
·
Respondem à pergunta: “Isso tem ago de bom,
necessário ou edificante?”;
·
Afasta-me do outro;
·
Depende mais do que eu quero e acredito e;
menos do que nós queremos e no que acreditamos, ou seja, minha infelicidade
individual depende muito do meu isolamento.
Em que ambiente fazemos nossas escolhas
·
Nossas escolhas são influenciadas pelo contexto em
que estamos e vivemos;
·
Tanto que comportamentos
que temos em alguns lugares não temos em outros;
·
Nossa educação, crenças, desejos, necessidades
influenciam nossas escolhas.
Influencia ou principio?
·
Somos um misto de princípios e influência. Mas, o
que determina que tipo de influência recebemos são nossos princípios.
Conclusão
Nossa vida pode ser comparada a um grande
campo preparado para receber sementes. Cada escolha é uma semente lançada nesse
campo. A semente brotará e dela colheremos o fruto.
Para sabermos que tipo de fruto colheremos
no futuro próximo ou distante, precisamos refletir sobre que tipo de semente é
lançada nesse campo chamado vida.
Sabemos que todos os campos geram rosas e
espinhos, porém, existem campos que geram mais roas e existem campos que geram
mais espinhos, ou melhor dizendo, existe campo que gera mais prosperidade e
bênção e existe campo que gera mais destruição e maldição.
Podemos afirmar que aqueles que lançam sementes segundo os conselhos de Deus são como
uma árvore plantada ao lado de boas fontes de águas, e que no tempo certo colhe
um bom fruto.
Escolhe, pois a vida.
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